História de um voluntário: Em entrevista, o cantor Edson Oliveira conta como faz da sua música um ato de amor ao próximo

Desde 2010, o cantor e compositor Edson Oliveira alegra, com o seu show musical, os domingos dos idosos abrigados no Benaiah e no Lar dos Velhinhos, e também das pessoas atendidas pela Aephiva, a casa de apoio aos portadores de HIV positivo. Nesta entrevista, ele mostra que, além da doação de coisas materiais, existe uma outra possibilidade de ajudar o próximo: dar amor, carinho e atenção. Confira:

 

Quando a música surgiu na sua vida?

Tinha 20 anos. Eu participava de um grupo de jovens e aprendi a tocar violão na missa. Nunca mais parei. Hoje, eu tenho 57 anos e sou funcionário público. Mas paralelamente, estou trabalhando a divulgação do meu CD “A Grandeza do Amor”, que tem 10 faixas autorais. Quem adquire também colabora com as três entidades beneficentes que eu apoio: o Benaiah, o Lar dos Velhinhos e a Aephiva.

Que trabalho que você realiza nestas instituições?

Eu apresento o meu show às tardes de domingo, a cada semana em um lugar. Como esse horário é reservado para as visitas, acaba ficando um momento bastante descontraído, com a participação das pessoas abrigadas e também dos familiares e visitantes.

Como surgiu a vontade de ser um voluntário?

Eu sempre tive vontade de realizar algum tipo de voluntariado. Mas as entidades que eu conhecia só funcionavam em dias de semana e conflitava com o meu horário de trabalho. Então, pensei que só conseguiria fazer isso quando me aposentasse. Mas um dia, vi um folheto do Lar dos Velhinhos explicando sobre os horários de visitas aos domingos. Foi aí que tudo se encaixou. Aos poucos, passei a visitar também o Benaiah e a Aephiva.

Você se lembra de um fato marcante que ocorreu durante essas visitas?

Eu encontro muitas pessoas acamadas. Uma vez, um cadeirante, empolgado pelas minhas músicas, acabou se levantando e, aos poucos, começou a andar, querendo dançar. Foi emocionante saber que posso ajudar tanto alguém.

O que você acha mais importante para ser um voluntário?

Ter muito amor, paciência e boa vontade. Fazer desse compromisso realmente um objetivo. É muito comum surgirem imprevistos ou convites para festas, um churrasco ou coisa parecida. Mas a gente tem que saber lidar com esses obstáculos e não desistir. Meu conselho é orar e agir. Muitos amigos meus falam que gostariam de fazer a mesma coisa que eu, mas não fazem. É preciso ter coragem de ir à luta e não ficar só falando.

 

Você pode saber mais sobre os shows e o CD de Edson Oliveira nos contatos abaixo:

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